27 de set. de 2008

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PARTE IX: FELICIDADE: Uma Pesquisa Científica.

Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê- los.
J. Stuart Mill.

Por Neilton Lima. Professor, pedagogo e pós-graduando em psicopedagogia.

"Imagine um pescador que passa o dia inteiro no mar, tendo como vista uma bela praia do oceano Pacífico. Este mesmo indivíduo vive em média 68 anos, nunca será rico, mas consegue obter seu sustento sem deixar de preservar a natureza local. Imaginou? Pois é este o perfil das pessoas mais felizes do mundo, segundo estudo divulgado recentemente.
São eles os 211 mil habitantes da pequena Vanuatu, um arquipélago com 83 ilhas no Oceano Pacífico, distante 1.750 km da Austrália, que vivem da pesca, agricultura e de um turismo ainda pouco explorado. Longe do ideal de felicidade da maioria da população mundial – que imediatamente associa o termo com dinheiro e prazeres – os vanuatenses têm uma vida pacata, preservam sua praias e florestas e, em média, declaram-se satisfeitos com a própria vida. Quem estaria certo? O estudo? Os pescadores do Pacífico?
O Índice Planeta Feliz (IPF) foi criado com o objetivo de medir o grau de felicidade de uma população. No total, 178 países se classificaram a partir de um critério curioso: a comparação entre a expectativa de vida, o sentimento de alegria na população e quantidade de recursos naturais consumidos no País.
Surpresa!!! Vanuatu ficou em primeiro lugar. Os outros que lideraram as primeiras colocações na lista foram países latino-americanos que costumam ficar nas últimas colocações de qualquer outra lista econômica: Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Panamá, Cuba, Honduras, Guatemala e El Salvador.
Inversamente, os países mais ricos do mundo, como Estados Unidos e França ocuparam as últimas posições devido ao consumismo desenfreado de sua população, que destrói o ambiente e não é capaz de deixar seus cidadãos felizes.
O Brasil ocupa a 63ª colocação, coincidentemente a mesma posição em que está no ranking de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU), que também mede a qualidade de vida da população mundial.
O resultado da pesquisa parece mostrar que viver em lugares paradisíacos pode ser mais satisfatório do que acumular riquezas. Ou seja, o dinheiro contribui, mas não é o grande responsável. No entanto, isso não justifica a miséria das nações pobres.
"

Aquele Abraço!

REFERÊNCIA:

FILOSOFIA, Ciência & Vida. É possível ser feliz? - São Paulo: Escala.

Alessandro Arnesy

Autor & Editor

Eix redator do programa 60 minutos. Hoje trabalha no MP e mantem esse blog com publicações periodicas.

2 comentários:

  1. que tanto de disgram de matéria de felicidade é essa..affis...sabe escreve sobre outra coisa não é?

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  2. Em tudo almejamos felicidade. Logo, escrever sobre a felicidade é escrever sobre todas as coisas em que nós humanos estamos envolvidos: política, paixão, ética, amor, etc. Trata-se de um referencial ou fio condutor, cada ensaio com um ângulo novo e uma informação diferente. Qualquer leitura atenta e menos apressada percebe isso.

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