23 de set. de 2008

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PARTE VII: Filosofia e Felicidade

Somente a Razão torna a vida alegre e agradável, excluindo todas as Concepções ou Opiniões falsas que podem perturbar a mente.
Epicuro.
Por Neilton Lima, professor e (psico)pedagogo.
Escola de Atenas – Rafael, 1506-1510. Encontra-se no Palácio Apostólico, Vaticano. A Escola de Atenas representa a verdade adquirida através da razão ou celebração da Filosofia. Notem os filósofos Platão e Aristóteles bem ao centro.

Caminhar pelo verdadeiro caminho do pensamento humano livra-nos de dilemas emocionais e neuroses. Uma nova filosofia de vida pode solucionar os problemas afetivos, o temor da morte e os conflitos profissionais, muito melhor que buscar a saída num frasco de antidepressivos. Diluída no dia-a-dia, a filosofia como aconselhamento e discussão vem a ser uma excelente terapia.
O equilíbrio emocional expressa emoções construtivamente, analisa as opções, escolhe e vive com a melhor opção graças à contemplação de uma filosofia. A eficácia da filosofia aplicada ao cotidiano coloca a vida em perspectiva e descarta as crenças inúteis, pois a Ciência e a Religião não dão conta de todas as respostas das quais precisamos.
A vida humana é caracterizada por uma vasta complexidade, em que a maioria leva à infelicidade. O diálogo filosófico é uma fonte para se beber ética, lógica, valores, significado, racionalidade, tomada de decisão em situações de conflito ou risco, conduzindo as pessoas à felicidade num mundo cada vez mais desafiador. Uma vida examinada pela reflexão traz muitos benefícios, inclusive a paz da mente, estabilidade e integridade.
Segundo Lou Marinoff, precisamos pensar criticamente, procurando padrões e reunindo tudo em um grande quadro para seguirmos o nosso caminho na vida. Compreender a nossa filosofia pessoal pode ajudar a evitar, resolver ou administrar muitos problemas. Tudo isso vai nos conduzir à felicidade.
Também somos os nossos próprios filósofos! Se tivermos consciência disso, e por em prática, não absorveremos dogmas nem fraquezas e encontraremos por nós mesmos a verdadeira paz de espírito através da contemplação filosófica, do diálogo e da troca de idéias. Estes vão nos conduzir na direção certa e para os melhores objetivos.

Aquele Abraço!

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

MARINOFF, Lou. Mais Platão, Menos Prozac. – Rio de Janeiro: Record, 2005.

Alessandro Arnesy

Autor & Editor

Eix redator do programa 60 minutos. Hoje trabalha no MP e mantem esse blog com publicações periodicas.

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